A queda de cabelo é uma preocupação que afeta milhões de brasileiros, independentemente de idade ou gênero. Embora seja um processo natural perder entre 60 a 100 fios diariamente, quando essa queda se intensifica, pode sinalizar problemas de saúde subjacentes ou desequilíbrios no organismo. Compreender as causas da queda de cabelo é o primeiro passo para encontrar o tratamento adequado e recuperar a saúde dos seus fios.
Durante as estações mais frias, como outono e inverno, é normal notar um aumento na queda de cabelo, fenômeno conhecido como eflúvio sazonal. Além disso, fatores como uso frequente de produtos químicos para alisamento, exposição constante ao calor de chapinhas e secadores, ou penteados que tracionam excessivamente os fios podem intensificar significativamente a perda capilar.
Neste artigo, vamos explorar as principais causas da queda de cabelo, os tratamentos disponíveis e, além disso, como fortalecer seus fios de maneira eficaz. Portanto, se você está enfrentando esse problema, continue a leitura para descobrir soluções personalizadas que podem transformar a saúde do seu cabelo.
As 11 principais causas da queda de cabelo

1. Estresse excessivo: O inimigo silencioso dos seus fios
O estresse crônico é, atualmente, uma das causas mais comuns da queda de cabelo na vida moderna. Isso porque, quando o corpo está sob pressão constante, ocorrem alterações hormonais que, por sua vez, podem interromper o ciclo natural de crescimento dos fios, levando à condição conhecida como eflúvio telógeno.
Um choque emocional intenso — como acidentes, perdas familiares ou diagnósticos graves — pode, por consequência, desencadear uma queda de cabelo repentina semanas após o evento traumático. Além disso, o estresse pode agravar condições capilares pré-existentes, criando, assim, um ciclo negativo difícil de quebrar.
Como tratar: Em primeiro lugar, priorize atividades que contribuam para a redução do estresse, como meditação, yoga ou exercícios físicos regulares. Além disso, terapias complementares — como acupuntura e massagens no couro cabeludo — também podem ajudar a equilibrar o organismo e, consequentemente, diminuir a queda de cabelo relacionada ao estresse.
2. Desequilíbrio nutricional: O excesso de vitamina A
Embora seja essencial para a saúde capilar em quantidades adequadas, o excesso de vitamina A pode paradoxalmente causar queda de cabelo. Este problema ocorre principalmente em pessoas que consomem suplementos com altas doses dessa vitamina por períodos prolongados.
Como tratar: Consulte um nutricionista ou médico antes de iniciar qualquer suplementação. Se houver suspeita de hipervitaminose A, interrompa o uso do suplemento e busque orientação profissional. A queda de cabelo induzida por excesso de vitamina A geralmente é reversível quando a causa é eliminada.
3. Alterações hormonais pós-parto
A queda de cabelo pós-parto afeta até 50% das mulheres e geralmente começa entre 2 a 3 meses após o nascimento do bebê. Durante a gravidez, os níveis elevados de estrogênio prolongam a fase de crescimento dos fios. Quando os hormônios retornam aos níveis normais após o parto, muitos folículos entram simultaneamente na fase de queda, causando o eflúvio telógeno pós-parto.
Como tratar: Esta condição é temporária e geralmente se resolve espontaneamente em 6 a 12 meses. Para minimizar os efeitos, mantenha uma alimentação rica em nutrientes essenciais para a saúde capilar, como ferro, zinco, biotina e proteínas. Evite procedimentos químicos agressivos e penteados que tensionem os fios durante este período.
4. Desequilíbrios hormonais diversos
Além do pós-parto, outras alterações hormonais também podem desencadear ou intensificar a queda de cabelo. De modo geral, momentos de transição hormonal — como a puberdade, a menopausa ou mudanças em métodos contraceptivos hormonais — frequentemente afetam o ciclo capilar.
A tireoide, glândula responsável pelo metabolismo corporal, também exerce grande influência sobre a saúde dos cabelos. Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem causar queda de cabelo difusa.
Como tratar: Caso você suspeite que os hormônios estejam afetando seus cabelos, o ideal é consultar um endocrinologista para uma avaliação completa. Nessa etapa, exames hormonais podem identificar desequilíbrios específicos e, assim, permitir tratamentos direcionados que combatam a causa-raiz da queda de cabelo.
5. Efeitos colaterais de medicamentos
Diversos medicamentos podem ter como efeito colateral a queda de cabelo, incluindo:
- Antidepressivos
- Anti-hipertensivos
- Anticoagulantes
- Anti-inflamatórios não esteroidais (como ibuprofeno)
- Medicamentos para colesterol
- Quimioterápicos
- Metotrexato
- Lítio
A intensidade da queda de cabelo varia conforme o medicamento, dosagem e sensibilidade individual. Em tratamentos como a quimioterapia, a perda capilar é esperada e geralmente temporária.
Como tratar: Nunca interrompa um medicamento sem orientação médica. Consulte o profissional que prescreveu o remédio para discutir possíveis alternativas ou ajustes de dosagem. Em muitos casos, a queda de cabelo induzida por medicamentos é reversível após a suspensão ou substituição do tratamento.
6. Anemia e deficiências nutricionais
A anemia, especialmente por deficiência de ferro, é uma causa comum de queda de cabelo, principalmente em mulheres. Os folículos capilares necessitam de nutrientes e oxigênio transportados pelo sangue para crescer saudavelmente. Quando há anemia, esse suprimento é comprometido, resultando em fios enfraquecidos e queda prematura.
Além do ferro, deficiências de outros nutrientes também podem contribuir para a queda de cabelo, incluindo:
- Vitamina D
- Vitamina B12
- Zinco
- Biotina
- Proteínas
- Ácidos graxos essenciais
Como tratar: Realize exames de sangue para identificar possíveis deficiências nutricionais. O tratamento geralmente inclui suplementação do nutriente em falta e ajustes na alimentação. Inclua na dieta alimentos ricos em ferro como carnes vermelhas magras, feijão, lentilha e folhas verde-escuras, além de vitamina C para melhorar a absorção do ferro.
7. Hipotireoidismo: Quando a tireoide afeta os cabelos
O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios em quantidade suficiente, afetando diversos processos metabólicos, incluindo o ciclo de crescimento capilar. A queda de cabelo associada ao hipotireoidismo tende a ser difusa e vem acompanhada de outros sintomas como fadiga, ganho de peso, intolerância ao frio e pele seca.
Como tratar: O diagnóstico é feito através de exames de sangue que avaliam os níveis de hormônios tireoidianos. O tratamento consiste na reposição hormonal com levotiroxina, sob supervisão de um endocrinologista. Com o controle adequado da tireoide, a queda de cabelo geralmente diminui e os fios recuperam sua vitalidade gradualmente.
8. Alopecia androgenética: O fator genético
A alopecia androgenética, também conhecida como calvície de padrão masculino ou feminino, é a causa mais comum de queda de cabelo permanente. Esta condição tem forte componente genético e está relacionada à sensibilidade dos folículos capilares aos hormônios andrógenos, especialmente a dihidrotestosterona (DHT).
Nos homens, a queda de cabelo tipicamente começa nas têmporas e coroa, formando o padrão de “entrada” e “coroa”. Nas mulheres, manifesta-se como um afinamento difuso principalmente no topo da cabeça, raramente progredindo para calvície completa.
Como tratar: Os tratamentos mais eficazes incluem:
- Minoxidil tópico (2% para mulheres, 5% para homens)
- Finasterida oral (principalmente para homens)
- Espironolactona (para mulheres, sob prescrição médica)
- Terapia com laser de baixa potência
- Transplante capilar em casos avançados
O tratamento precoce tende a apresentar melhores resultados, por isso é importante consultar um dermatologista especializado assim que notar os primeiros sinais de queda de cabelo padrão.
9. Inflamações e infecções do couro cabeludo
Diversas condições inflamatórias e infecciosas do couro cabeludo podem desencadear queda de cabelo localizada ou difusa:
- Dermatite seborreica: Caracterizada por descamação, vermelhidão e coceira, esta condição inflamatória pode enfraquecer os folículos capilares.
- Foliculite: Inflamação dos folículos pilosos, geralmente causada por bactérias, que pode levar à queda de cabelo temporária ou permanente se não tratada.
- Micoses: Infecções fúngicas no couro cabeludo podem causar descamação, coceira intensa e queda de cabelo em áreas circulares.
Como tratar: O tratamento varia conforme a causa específica e pode incluir:
- Shampoos medicamentosos contendo cetoconazol, zinco piritiona ou ácido salicílico
- Antibióticos tópicos ou orais para foliculite bacteriana
- Antifúngicos para micoses do couro cabeludo
- Corticoides tópicos para reduzir inflamação
Um diagnóstico preciso é fundamental, por isso consulte um dermatologista para avaliação e tratamento adequados.
10. Psoríase capilar: Além da pele
A psoríase capilar é uma doença autoimune que acelera o ciclo de renovação das células da pele, formando placas avermelhadas cobertas por escamas branco-prateadas no couro cabeludo. Estas placas podem causar coceira intensa, descamação e queda de cabelo temporária nas áreas afetadas.
Como tratar: O tratamento da psoríase capilar deve ser orientado por um dermatologista e pode incluir:
- Shampoos medicamentosos com ácido salicílico, alcatrão ou corticoides
- Loções ou espumas com corticoides
- Análogos da vitamina D tópicos
- Tratamentos sistêmicos como metotrexato ou biológicos em casos graves
- Fototerapia UVB
Com o controle adequado da psoríase, a queda de cabelo geralmente é revertida e os fios voltam a crescer nas áreas afetadas.
11. COVID-19: Um novo fator de risco
A pandemia de COVID-19 revelou uma nova causa de queda de cabelo temporária. Pacientes que se recuperaram da infecção frequentemente relatam perda capilar significativa entre 2 a 3 meses após a doença, podendo persistir por até 9 meses.
Este fenômeno, classificado como eflúvio telógeno pós-COVID, parece estar relacionado à resposta inflamatória sistêmica, febre alta e estresse físico e emocional associados à infecção. A queda de cabelo tipicamente afeta a linha frontal e o topo da cabeça.
Como tratar: Na maioria dos casos, a queda de cabelo pós-COVID é autolimitada e resolve-se espontaneamente. Para acelerar a recuperação:
- Garanta uma alimentação balanceada rica em proteínas, ferro e zinco
- Considere suplementação vitamínica específica para cabelos (sob orientação médica)
- Evite procedimentos químicos agressivos durante o período de recuperação
- Utilize produtos fortalecedores com ativos como pantenol e biotina
Em casos graves ou persistentes, consulte um dermatologista para avaliação e tratamentos específicos.
Tratamentos eficazes para queda de cabelo

Tratamentos caseiros e produtos específicos
Para casos leves a moderados de queda de cabelo, diversos produtos e tratamentos caseiros podem ajudar a fortalecer os fios e reduzir a queda:
1. Loções e shampoos específicos
- Minoxidil (5%): Considerado o tratamento tópico mais eficaz para queda de cabelo, o minoxidil atua dilatando os vasos sanguíneos do couro cabeludo, aumentando o fluxo de nutrientes para os folículos e prolongando a fase de crescimento dos fios. Deve ser aplicado duas vezes ao dia diretamente no couro cabeludo seco.
- Shampoos anticaspa com cetoconazol: Além de combater a caspa, o cetoconazol tem propriedades anti-androgênicas que podem beneficiar pessoas com alopecia androgenética. Recomenda-se usar 2-3 vezes por semana, deixando agir por 3-5 minutos antes de enxaguar.
- Shampoos fortificantes com cafeína: Estudos sugerem que a cafeína tópica pode estimular o crescimento capilar e retardar a queda de cabelo relacionada aos hormônios andrógenos.
2. Suplementos nutricionais
Diversos suplementos podem ajudar a combater a queda de cabelo quando associada a deficiências nutricionais:
- Complexos vitamínicos específicos para cabelos: Produtos como Imecap Hair, Pantogar e Pill Food combinam vitaminas do complexo B, aminoácidos, minerais e antioxidantes que contribuem para a saúde capilar.
- Biotina (vitamina B7): Fundamental para a produção de queratina, a proteína que forma os fios.
- Zinco e Selênio: Minerais essenciais para o metabolismo celular dos folículos capilares.
- Ômega 3: Ácidos graxos essenciais que combatem a inflamação e mantêm o couro cabeludo saudável.
Importante: Suplementos devem ser utilizados sob orientação profissional, pois o excesso de algumas vitaminas e minerais pode ser prejudicial.
3. Cuidados diários
Práticas simples podem fazer grande diferença na prevenção da queda de cabelo:
- Massagem no couro cabeludo: Estimula a circulação sanguínea, nutrindo os folículos. Realize movimentos circulares com as pontas dos dedos por 5-10 minutos diariamente.
- Evite tratamentos químicos agressivos: Alisamentos, colorações e descolorações frequentes enfraquecem a estrutura dos fios, aumentando a quebra e a queda.
- Proteja os cabelos do calor excessivo: Use protetor térmico antes de secadores e chapinhas, e reduza a frequência desses procedimentos.
- Alimentação balanceada: Priorize alimentos ricos em proteínas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B, como carnes magras, ovos, leguminosas, nozes e vegetais verde-escuros.
Tratamentos médicos avançados para queda de cabelo
Quando os tratamentos caseiros não são suficientes, existem opções médicas mais avançadas para combater a queda de cabelo:
1. Terapias medicamentosas orais
- Finasterida: Inibidor da enzima 5-alfa-redutase, que converte testosterona em DHT. Indicada principalmente para homens com alopecia androgenética, reduz significativamente a queda de cabelo e promove novo crescimento em muitos casos. Requer prescrição médica e acompanhamento regular.
- Dutasterida: Similar à finasterida, porém com ação mais potente. Utilizada em casos resistentes à finasterida.
- Espironolactona: Antiandrogênico utilizado em mulheres com queda de cabelo hormonal, especialmente quando há sinais de hiperandrogenismo como acne e pelos excessivos.
- Anticoncepcionais com efeito antiandrogênico: Podem beneficiar mulheres com alopecia androgenética.
2. Procedimentos dermatológicos
- Laser de baixa potência: Estimula a microcirculação e o metabolismo celular dos folículos. O tratamento deve ser realizado semanalmente por pelo menos 10 semanas, com resultados visíveis após 3-6 meses de terapia contínua.
- Carboxiterapia: Consiste na aplicação de dióxido de carbono medicinal no couro cabeludo, melhorando a oxigenação e nutrição dos folículos. Geralmente são recomendadas 8-10 sessões, com intervalo semanal.
- Microagulhamento (Dermaroller): Estimula a produção de colágeno e fatores de crescimento no couro cabeludo, além de aumentar a absorção de medicamentos tópicos como o minoxidil.
- Plasma Rico em Plaquetas (PRP): Utiliza o plasma do próprio paciente, rico em fatores de crescimento, injetado no couro cabeludo para estimular a regeneração folicular e reduzir a queda de cabelo.
3. Procedimentos cirúrgicos
Para casos avançados de queda de cabelo, procedimentos cirúrgicos podem oferecer resultados permanentes:
- Transplante capilar FUT (Follicular Unit Transplantation): Técnica onde uma faixa de couro cabeludo é removida da área doadora (geralmente a parte posterior da cabeça) e os folículos são separados e implantados nas áreas afetadas pela calvície.
- Transplante capilar FUE (Follicular Unit Extraction): Método menos invasivo onde folículos individuais são extraídos diretamente da área doadora e implantados nas áreas calvas, sem necessidade de cortes extensos.
- Expansores de tecido: Em casos de alopecia cicatricial, expansores podem ser colocados sob o couro cabeludo com cabelo para esticar a pele, que posteriormente cobrirá as áreas sem cabelo.
A escolha do procedimento cirúrgico deve ser feita após cuidadosa avaliação por um dermatologista ou cirurgião especializado em restauração capilar, considerando o padrão de queda de cabelo, idade, expectativas e condições de saúde do paciente.
Perguntas frequentes sobre queda de cabelo
Quando devo me preocupar com a queda de cabelo?
É normal perder entre 60 a 100 fios por dia. Você deve consultar um médico quando notar:
- Queda superior a 100 fios diários por mais de 2-3 semanas
- Áreas de rarefação visíveis no couro cabeludo
- Queda acompanhada de coceira, vermelhidão ou descamação intensa
- Perda de cabelo em placas circulares
- Recuo acelerado da linha frontal do cabelo
A queda de cabelo pode ser revertida naturalmente?
Depende da causa. Casos temporários como eflúvio telógeno (após estresse, pós-parto ou COVID-19) geralmente se resolvem naturalmente em 6-12 meses. Já a alopecia androgenética (calvície padrão) é progressiva e, sem tratamento, tende a avançar. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhores são as chances de reverter ou estabilizar a queda.
Quais vitaminas são essenciais para prevenir a queda de cabelo?
As principais vitaminas e minerais para a saúde capilar incluem:
- Biotina (vitamina B7)
- Vitaminas B5 e B12
- Vitamina D
- Vitamina E
- Ferro
- Zinco
- Selênio
- Ômega 3
Uma alimentação balanceada geralmente fornece esses nutrientes, mas em casos de deficiências confirmadas, a suplementação pode ser recomendada por um profissional.
Lavar o cabelo diariamente aumenta a queda?
Não. A lavagem apenas remove os fios que já estavam soltos, portanto, não provoca a queda de cabelo. Além disso, em regiões quentes e úmidas como o Brasil, lavar o cabelo diariamente pode até ser benéfico, pois ajuda a remover o acúmulo de oleosidade e poluentes que podem obstruir os folículos. O mais importante, entretanto, é utilizar produtos adequados ao seu tipo de cabelo e couro cabeludo.
O estresse realmente pode causar queda de cabelo?
Sim, o estresse crônico ou agudo pode desencadear um tipo de queda conhecido como eflúvio telógeno, onde muitos fios entram simultaneamente na fase de queda. Isso geralmente ocorre 2-3 meses após o evento estressante. Técnicas de gerenciamento de estresse como meditação, exercícios físicos e terapia podem ajudar a prevenir e tratar esse tipo de queda.
Minoxidil funciona para todos os tipos de queda de cabelo?
“O minoxidil é mais eficaz, sobretudo, para alopecia androgenética (calvície padrão) e alguns casos de eflúvio telógeno. Por outro lado, apresenta eficácia limitada em alopecias cicatriciais ou autoimunes, como a alopecia areata. Além disso, a resposta ao tratamento varia de forma individual — aproximadamente 60 a 70% dos usuários notam melhora significativa, 30 a 40% percebem estabilização da queda, e uma pequena porcentagem, por fim, não responde ao tratamento.
Conclusão: Combatendo a queda de cabelo de forma eficaz
A queda de cabelo é um problema complexo, pois pode ter diversas causas, que vão desde fatores genéticos e hormonais até condições médicas subjacentes e hábitos de vida. Portanto, o primeiro passo para um tratamento eficaz é identificar corretamente a causa da perda capilar — de preferência com o auxílio de um dermatologista especializado.
Para a maioria das pessoas que enfrentam problemas de queda de cabelo, uma abordagem multifacetada oferece os melhores resultados. Isso inclui:
- Tratamento específico para a causa subjacente (como controle hormonal, suplementação de nutrientes deficientes ou medicamentos específicos)
- Cuidados locais com o couro cabeludo e os fios (shampoos adequados, loções estimulantes)
- Hábitos de vida saudáveis (alimentação balanceada, controle do estresse, sono adequado)
- Paciência e consistência – a maioria dos tratamentos para queda de cabelo requer pelo menos 3-6 meses para mostrar resultados visíveis
Lembre-se que cada caso de queda de cabelo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não ser a solução ideal para outra. Ao primeiro sinal de perda capilar anormal, busque orientação profissional para iniciar o tratamento adequado o quanto antes, aumentando significativamente as chances de recuperação e fortalecimento dos seus fios.